Adoráveis memórias tortuosas...lembranças que a vida inciste em guardar no alto da torre de meu inconstante e inocente inconciente...talvez pra me fazer chorar, ou simplismente pra tentar afogar aquele pedaço de lucidez que ainda me resta, transformando esse meu semblante, agora caído, em disformes "quase nada", ou "quase tudo".
... quase tudo daquilo que um dia ousei sentir.
Nascente do pranto...origem e fim daquelas lágrimas que somadas em minhas mãos pálidas insistem em escorrer por meus dedos...caindo em um chão deserto, sob um céu escuro...que agora havia perdido sua forma, sentido, direção...nada mais fazia sentido, a não ser o temível encontro com aquele infinito vazio que lá permanece...
...enfim e somente.